MARINGÁ, sexta-feira, 21 de novembro de 2008 (ZENIT.org).- Diante de polêmicas levantadas pela mídia brasileira sobre a questão do celibato, um arcebispo explica que o celibato sacerdotal «é dom e carisma, para poder servir mais e melhor».
Dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá (Brasil), afirma que o chamado ao sacerdócio «deve ser coroado pela entrega total como pessoa, mas vivido em comunhão com os demais membros do presbitério».
«O ministro consagrado vive livremente a sua entrega, na solidão fecunda, alimentada na oração pessoal, na Eucaristia, na Palavra e no amor pastoral a todos que encontrar pelo caminho», afirma, em mensagem difundida hoje pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
O arcebispo recorda a carta Celibato Sacerdotal, publicada por Paulo VI em 1967, que afirma que o ‘sacerdote configura-se mais perfeitamente a Cristo, também no amor com que o eterno
Sacerdote amou a Igreja seu Corpo, oferecendo-se inteiramente por ela, para a tornar Esposa sua, gloriosa, santa e imaculada’.
De acordo com Dom Anuar, a Igreja tem consciência da escassez de sacerdotes em relação às necessidades da população do mundo.
«Ela sabe também que não é abolindo o celibato que vai resolver o problema. Hoje, há igrejas onde os ministros são casados e sentem a mesma dificuldade», afirma.
«Posso dizer, olhando a nossa realidade, que temos um bom número de sacerdotes, cinco em missão em outras Igrejas, e mais de trinta jovens se preparando para assumir a missão de evangelizar como sacerdotes celibatários.»
O arcebispo afirma que a promessa do Senhor –“Vos darei Pastores segundo o meu coração” (Jr 3,15)– «não falha».
«Vamos orar como disse Jesus: ‘a Messe é grande, os operários poucos, pedi ao Senhor que envie operários para sua messe’», recomenda Dom Anuar.
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