Foto: Comunidade de Dom Lucena
O nosso conterrâneo e 1º Bispo do Clero da Diocese de Caicó, Dom Francisco de Assis Lucena (Dom Lucena), já está com o Brasão pronto.
Um pouco sobre Brasão Episcopal...
Desde os tempos medievais, os brasões tornaram-se de uso comum para os guerreiros e para a nobreza, e por conseguinte foi-se desenvolvendo uma linguagem bem articulada que regula e descreve a heráldica civil. Paralelamente, também para o clero se formou uma heráldica eclesiástica. Ela segue as regras da civil para a composição e a definição do escudo, mas coloca em redor símbolos de insígnias de carácter eclesiástico e religioso, segundo os graus da Ordem sacra, da jurisdição e da dignidade. É tradição, pelo menos de há oito séculos para cá, que também os Papas tenham um seu brasão pessoal, além dos simbolismos próprios da Sé Apostólica. Particularmente no Renascimento e nos séculos seguintes, era costume decorar com o brasão do Sumo Pontífice felizmente reinante todas as principais obras por ele executadas. Brasões papais aparecem de facto nas obras de arquitectura, em publicações, em decretos e documentos de vários tipos.
Com frequência os Papas adoptavam o escudo da própria família, se existia, ou então compunham um escudo com simbolismos que indicavam um próprio ideal de vida, ou uma referência a factos ou experiências passadas, ou a elementos relacionados com um próprio programa de pontificado. Por vezes acrescentavam algumas variantes ao escudo que tinham adoptado como Bispos. Também o Cardeal Joseph Ratzinger, eleito Papa e assumindo o nome de Bento XVI, escolheu um brasão rico de simbolismos e de significados, para confiar à história a sua personalidade e o seu Pontificado.
Fonte: Vaticano
1 comentários:
necessario verificar:)
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