As previsões estatísticas da Igreja lhe dão a razão
YAOUNDÉ, quinta-feira, 19 de março de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI considera que a África pode converter-se no continente da esperança e assim explicou nesta quinta-feira, na missa na qual entregou o Instrumentum laboris (documento de trabalho), do segundo Sínodo da África, que será realizado em outubro.
«’Firmes na esperança contra toda esperança’ não é uma definição magnífica do cristão?», perguntou o Papa na homilia da missa mais importante de sua viagem a Camarões.
«A África está chamada à esperança através de vós e em vós. Com Cristo Jesus, que pisou o solo africano, a África pode transformar-se no continente da esperança», disse às 50 mil pessoas que com alegria lotavam o estádio Amadou Ahidjo.
As estatísticas dão razão ao otimismo do Papa sobre a África, ao menos quando se analisa a evolução do catolicismo na África.
Segundo as previsões, em 2050, três países africanos estarão no elenco dos dez primeiros países com o maior número de católicos no mundo: República Democrática do Congo (com 97 milhões de católicos), Uganda (com 56 milhões) e Nigéria (com 47 milhões).
Em 1900, na África subsaariana, havia 1,9 milhão de católicos; em 2000, segundo os dados da Santa Sé, eram 139 milhões. De fato, nos últimos anos, quase a metade dos batismos de adultos no âmbito mundial se registrou na África, como confirma o Anuário Estatístico da Igreja.
Camarões conta hoje com 4.842.000 católicos, enquanto em 1932 eram 246.742. Angola conta com 8.600.000 católicos, ou seja, 55,6% da população, enquanto em 1932 eram 322.589.
Bento XVI acredita que África pode ser continente da esperança
. Igreja Católica Apostólica Romana, MundoPostado por Matheus Araújo às 13:42:00
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