Concílio Vaticano II

O Concílio Vaticano II (CVII), XXI Concílio Ecumênico da Igreja católica, foi aberto sob o papado de João XXIII no dia 11 de outubro de 1962 e terminado sob o papado de Paulo VI em 8 de dezembro de 1965. Nestes três anos se discutiram e regulamentaram vários temas da Igreja católica.

Designação

Todos os concílios católicos são nomeados segundo o local onde se deu o concílio episcopal. A numeração indica a quantidade de concílios que se deram em tal localidade. Vaticano II portanto, indica que o concílio ocorreu na cidade-Estado do Vaticano, e o número dois indica que foi o segundo concílio realizado nesta localidade.

O Concílio

Concílios são, naturalmente, um esforço comum da Igreja, ou parte da Igreja, para a sua própria preservação e defesa, ou guarda e clareza da Fé. Assim, quando parte da Igreja se encontra em necessidade, ou está ameaçada, as autoridades eclesiásticas local talvez entendam como sendo prudente a convocação de um concílio. Neste caso, se convoca os Bispos pertinentes ao território que tal concílio pretende abranger. Este concílio, então, não obriga a todos os católicos vinculados a este território, pois trata-se apenas de um magistério episcopal, não universal, e só tem valor jurídico. (conf. Catholic Encyclopedia)[1]

Da mesma forma, existem momentos na história da Igreja, onde a necessidade de defesa se faz de modo universal. Como que atacada por erros ou situações contemporâneas em proporções globais, a autoridade universal da Igreja, na pessoa do Papa, se encontra persuadida a convocar um concílio universal ou global, isto é, um concílio ecumênico. A força do Concílio nao reside nas pessoas dos eclesiasticos mas sim nas circunstâncias do poder e da Lei legada: o Papa como pastor universal declarar algo como sendo próprio das Verdades reveladas, e fora disso o Concílio tem apenas poder sinodal.

Influência de Pio XII

Segundo o Papa Bento XVI, depois das Escrituras Sagradas, o Papa Pio XII é o autor ou fonte autorizada mais citada nos documentos do Concílio Vaticano II: Não é possível entender o Concílio Vaticano II sem levar em conta o magistério de Pio XII (...) a herança do magistério de Pio XII foi recolhida pelo Concílio Vaticano II e proposta às gerações cristãs posteriores, considera Bento XVI.

Nas intervenções orais e escritas se encontram mais de mil referências ao magistério de Pio XII e o seu nome aparece mencionado em mais de duzentas notas explicativas dos documentos do Concílio, estas notas com freqüência constituem autênticas partes integrantes dos textos conciliares; não só oferecem justificativas de apoio para o que afirma o texto, mas também oferecem uma chave de interpretação, disse o Papa Bento XVI no discurso que dirigiu aos participantes do congresso sobre "A herança do magistério de Pio XII e o Concílio Vaticano II", promovido pelas universidades pontifícias Gregoriana e Lateranense, no 50º aniversário da morte do servo de Deus Pio XII. [2]

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Fonte: Wikipédia

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