Via livre para abertura do processo de beatificação de Elisa Giambelluca

Elisa Giambelluca
No dia 10 de outubro, a Conferência Episcopal da Sicília (Itália) deu o "nulla obstat" para a abertura do processo de beatificação de Elisa Giambelluca, solicitado pelo bispo de Cefalu, diocese na qual nasceu a jovem educadora, membro da Instituição Teresiana (IT).

A notícia – sobre a qual informa a Instituição Teresiana na Itália em seu site - «alegrou a Instituição inteira, em especial ao setor italiano, onde quase todos os membros conhecessem a Elisa», afirma a cronista Marany Orlando.

«Comove-nos também a data [nascimento da serva de Deus Josefa Segovia, N. da R.], que interpretamos como uma delicadeza de São Pedro Poveda e de Josefa Segovia, dado que 10 de outubro é para ambos uma data significativa», acrescenta. Segovia, imprescindível colaboradora de Poveda nos inícios da Instituição Teresiana, foi também sua primeira diretora, e levou com firme e confiado timão a obra do sacerdote mártir, até sua morte em 1957.

Anteriormente, em Vescovio, famosa pelo santuário de Nossa Senhora do Louvor, da época dos primeiros cristãos, cuja custódia a Igreja confiou à Instituição Teresiana em uma festa em recordação de Josefa Segovia pelo cinqüentenário de sua morte, recordou-se Elisa Giambelluca.
Esta viveu em Vescovio um período, o último antes de agravar-se sua doença. A festa foi celebrada com numerosos assistentes, alguns dos quais conehceram Elisa.

«O texto da celebração – sublinha Marany Orlando – evidenciava a total adesão de Josefa Segovia e Elisa ao Senhor, que se manifestou em todos os momentos de sua vida.» Sublinhava também que «muitos de seus pensamentos, extraídos de seu diário, puseram-se ao lado de alguns místicos do passado e de nosso tempo».

O povoado natal de Elisa, em Isnello (Sicília) celebrou uma festa juvenil em sua memória, que o informativo da IT na Itália recolhia, «Insieme Notizie n. 3, de 2004».

Naquela ocasião, na igreja paroquial, muitos membros da Instituição Teresiana, os jovens de seu movimento juvenil (MIT), os irmãos e irmãs de Elisa Giambelluca, junto a outros familiares, os sacerdotes do lugar e muitos habitantes do povo celebraram sua memória.

De seu diário íntimo, «emerge a figura de uma mulher serena, reservada, enamorada da própria vocação e da entrega total a Cristo», dizia a cronista Aurora Genchi.

Leram-se também testemunhos de pessoas que a haviam conhecido e admirado. No último dia destas jornadas de recordação, o bispo de Cefalu, Francesco Sgalombro, concelebrou uma missa com vários sacerdotes do lugar.

Os concelebrantes falaram de Elisa com estima, sublinhando que sua vida é um testemunho e um convite a levar a sério o chamado cristão e a vivê-lo com radicalidade.

Para mais informação: http://www.giovani-it.pcn.net/ricordando_elisa.htm.


Fonte: Zenit

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