Pode parecer a muitas pessoas que todo político é corrupto e oportunista, fazendo tudo que está ao seu alcance pra “subir na vida”; na verdade, toda generalização é sempre descabível e injusta. Dessa maneira, embora uma grande de políticos apresente um perfil marcado pela rejeição da sociedade, é preciso resgatar a figura do verdadeiro político, comprometido com o bem da população, cuja ficha é limpa; apesar de raros, reconhecidamente, há políticos sérios que pautam sua conduta pessoal, familiar e profissional com dignidade.
As Eleições municipais, cujo processo está em curso em todos os municípios brasileiros, apresentam no palco da vida candidatos com uma história de vida que enaltece a política com sua prática e outros que a denigrem com sua conduta. Os políticos que constituem uma ilha de exceção em sua prática política, entram para a história como exemplos cujo reconhecimento se dá pela homenagem da sociedade, ao dar seus nomes a ruas ou ao enaltecê-los com bustos ou estátuas em praças públicas. A Igreja, indo além dessa forma social e material de reconhecimento, consciente de ser a política uma ação que também pode contribuir para a santificação, apresenta o exemplo de homens e mulheres que atuaram nesse cenário.
Por isso, o Papa João Paulo II, propõe aos políticos e governantes o nome de um santo – São Tomás Moro que pode ajudá-los a serem construtores de uma sociedade justa e solidária. “Recentemente, alguns Chefes de Estado e de Governo, numerosos dirigentes políticos, várias Conferências Episcopais e Bispos individualmente dirigiram-me petições a favor da proclamação de S. Tomás Moro como Patrono dos Governantes e dos Políticos. A instância goza da assinatura de personalidades de variada proveniência política, cultural e religiosa, facto esse que testemunha o vivo e generalizado interesse pelo pensamento e comportamento deste insigne Homem de governo.” Quem foi esse santo?
Dom Genival Saraiva de França
Bispo de Palmares - PE
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